Era uma vez uma turma de amigos que todos os dias se encontravam em um batente para conversar e rir. A harmonia entre eles era grande.
Até que dois deles brigaram. Apesar dos momentos constrangedores nos quais ambos os amigos estavam presentes e não se falavam um com o outro a harmonia ainda prevalecia, tudo pela união do grupo.
Um dia houve outro rompimento na turma. Mais dois amigos deixaram de se falar. Apesar dos momentos contrangedores nos quais os dois amigos estavam presentes e não se falavam um com o outro a harmonia ainda era algo que se tentava a duras penas se alcançar.
Um tempo depois aconteceu o terceiro rompimento. Dessa vez a harmonia entre o grupo não pôde mais ser alcançada. Era muito orgulho ferido acumulado durante tantos rompimentos.
Por algum motivo o terceiro rompimento fez alguns pensarem:
Será que eu mudei tanto a ponto de não querer mais suportar egocentrismo e prepotência alheia? Será que o mundo está errado e uma só pessoa está certa? Será que alguém acredita que aquela turma na qual todos conversavam e riam ainda exista?
O grupo que outrora se encontrava diariamente passou a se encontrar semanalmente, quinzenalmente, mensalmente... cada um foi seguindo rumos distintos, alguns juntos, outros separados.
O destino exigiu deles mudanças. Alguns seguiram em frente. Outros ficaram para trás mergulhados na mediocridade que suas vidas se tornaram. Quem foi? Quem ficou? Façam suas apostas.
2 comentários:
Só penso que estou indo e deixando algo que sempre foi tão importante pra mim em cacos.
Comigo, também houve rompimento. Houve estranhamento. Houve diversos instantes que se perderam. Por orgulho, por fragilidade, por trocas.
E essas trocas são o que machucam mais. Pelo menos a mim, que se pudesse, levaria-os numa caixinha para rir comigo todas as noites, antes de dissertar, como fiz diariamente ao monografar.
O que eu sei de tudo isso é que diferença faz. Falta faz. [lágrimas]
A vida é feita de encontros e despedidas... é preciso ter coragem para nos despedirmos do que fomos e partimos para outros batentes. Romper nem sempre é ruim quando se entende os signicados que os cacos nos dão. Se olharmos nos retrovisores da vida, poderemos ver as flores que plantamos nos jardins passados, ou poderemos ver desertos. Afinal, o que estamos plantando hoje?
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