Obviamente todas as pessoas que citadas forem neste blog serão totalmente fictícias, qualquer semelhança com a realidade não passa de semelhança, eu não serei eu. Vamos inventar agora uma alcunha para minha pessoa. Hm... Nunca gostei de nomes duplos, demoram muito para serem chamados. Já pensou Henrique Getúlio? Quando minha mãe fosse gritar por mim para que eu tomasse cuidado com o batente para não cair quando pequeno com certeza já teria caído, ralado o joelho, rolado pelo chão e batido a cabeça na beira da calçada, teria um traumatismo craniano, com perda de massa encefálica pela fontanela occipital e morreria em menos de 20 segundos após minha mãe ter terminado de pronunciar meu nome completo.
Momento para a dramatização
“HENRIQUE GETÚLIO (começa a contagem de 20 segundos) cuidado com o batente (já teriam se passado 3 segundos)” Minha mãe começaria a correr, nesta hora eu estaria rolando em direção a quina da calçada (mais 3 segundos, já foram 6). Em mais 2 segundos atingiria a beira da calçada e minha mãe finalmente chegaria até mim 1 segundo depois (agora foram 9). Entre notar meu desmaio e um alarme soar na cabeça da minha mãe para o perigo daquele acidente se passariam mais 5 segundos, totalizando agora 14 segundos). Teria apenas mais 6 segnndos de vida para ouvir minha mãe gritar: “Ô meu Deus, que nome duplo maldito dos infernos, amaldiçôo o dia em que...” MORRI!
Fim da dramatização
Por isso, nada de nomes duplos nos personagens da minha história, nomes simples e pequenos, tipo nomes de cães. Tob, Ralph, Jack, Lupi, Lala... Muito importante também que sejam nomes que eu consiga decorar, pois confesso minha completa dislexia retardice aguda quanto à isso. Escuto o nome da pessoa e é mesmo que ela dizer que o tempo está bom. Nem chega a entrar no ouvido pra sair no outro, fica do lado de fora. É igual a perguntar: você está bem? Pergunta totalmente retórica, você não espera resposta e nem precisa dela, pergunta por perguntar. Nem decoro nomes, nem associo nomes a rostos. Já me chamaram de boçal inúmeras vezes por eu conhecer a pessoa, passar por ela e não falar. Mas é completo esquecimento deste que vos fala. Peço-lhes desculpas. Inclusive já desenvolvi técnicas inovadoras para driblas estas situações. Ando sempre com um sorriso meio de lado e um leve balançar de cabeça para as pessoas.
Pausa para a dramatização novamente
Lá vou eu andando com o sorriso de lado e o balançar com a cabeça. Lá vem a pessoa na minha direção. Ela olha bem pra mim, percebe meu sorriso de lado, meu balançar de cabeça e pensa “NOSSA! Ele lembrou de mim, acenou com a cabeça pra mim, tão simpático, adoro fulano.” E eu passo pela pessoa e penso “Putz, gasolina de R$2,25 está muito barato, espero que amanhã ainda esteja nesse preço. Olha só essa que acabou de passar por mim... Quem dera a conhecesse.” E assim uma amizade não é perdida.
Fim da segunda dramatização
E é isso, espero ter me feito entender. Nada que for aqui escrito será real, nada terá realmente acontecido, foi fruto da imaginação... Não da minha imaginação, da imaginação do fulano aculá... Que por sinal eu nem conheço o tal fulano. Se alguém perguntar, reclamar, brigar, xingar, qualquer coisa... foi culpa do fulano aculá que eu não conheço, não vi, nunca ouvi falar, quem, onde, quando, como, por que? Nego até a morte. FUI!
Um comentário:
Anda surrupiando psicotrópicos dos laboratórios da UECE?? Tsc tsc...
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